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Seguro de Vida

 

Seguro de Vida

 

Como qualquer outro tipo de seguro, o seguro de vida cobre um risco. Enquanto o seguro de automóvel cobre o risco de você ter o carro roubado ou batido, o de vida cobre risco de você vir a falecer e deixar alguém desamparado financeiramente.

É exatamente por isso que, ao contrário do que muitas pessoas pensam, o seguro de vida não é recomendado para pessoas idosas, mas sim para as mais jovens que ainda não acumularam o suficiente.

Seguro é para quem não acumulou o suficiente
Quando falamos de pessoas mais jovens estamos nos referindo somente àquelas que têm dependentes. Portanto, se você tem vinte e poucos anos e não é casado ou tem filhos o seguro talvez não seja a melhor opção. Neste caso o melhor é poupar, isto é, investir o seu dinheiro de forma a aumentar suas economias.

Por outro lado, se você já é casado e tem filhos, a situação muda. Caso algo acontecer com você, sua família pode vir a passar necessidade. Neste sentido, a decisão de comprar um seguro de vida deve ser tomada com base na sua situação financeira.

Se você já acumulou o suficiente, em caso de fatalidade é possível manter o padrão de vida da sua família, seja através da venda dos seus bens, ou da renda recebida com as suas aplicações, e então o seguro de vida não é tão necessário.

Previdência ou seguro?
Algumas pessoas se confundem na hora de escolher entre um seguro de vida ou um plano de previdência privada. Os dois produtos são bastante distintos e devem ser visto como complementares, e nunca como excludentes.

O plano de previdência deve ser visto como uma poupança de longo prazo, isto é, faz parte de sua estratégia de investimento. Já o seguro de vida não é um investimento, mas uma cobertura de risco.

Os recursos acumulados com a previdência devem ser vistos como o pé de meia que você precisa acumular para se aposentar. Desta forma, quanto mais próximo de se aposentar maior será o pé de meia, e menor a necessidade de um seguro. Por outro lado, para os mais jovens este pé de meia pode não ser suficiente para sustentar a família em caso de falecimento ou invalidez, de forma que o seguro é um complemento indispensável.

Se você ainda não acumulou o suficiente, a melhor opção é combinar os seguros de vida com planos de previdência. O lançamento dos VGBLs (Vida Gerador de Benefício Livre) em março do ano passado veio preencher esta lacuna, uma vez que o produto que combina esta duas características.

Vida ou Acidente?
Outra dúvida freqüente é a de se vale mais a pena fazer um seguro de vida ou um de acidentes. Antes de mais nada, é preciso entender a diferença entre eles. O seguro de vida cobre riscos de morte acidental ou natural e invalidez por acidente ou doença. Já os seguros de acidente cobrem os riscos de morte ou invalidez por acidente.

Muitas pessoas acabam optando pelo seguro de acidentes, que é mais barato, mas também tem uma cobertura mais restrita e seu preço não muda de acordo a idade, ao contrário do seguro de vida, que aumenta com o tempo. Na opinião de alguns especialistas do setor, para os jovens o custo dos dois produtos é praticamente equivalente, pois é baseado no risco do segurado vir a falecer. Como o risco de falecimento é baixo, o maior componente refere-se ao acidente.

Neste sentido, os seguros de acidente são mais recomendados para os jovens sem dependentes. Por outro lado, o valor do seguro de vida deve diminuir à medida que a pessoa envelhece, pois em geral suas economias aumentam, diminuindo o risco de que sua família venha a necessitar em caso de falecimento.

Como calcular seu seguro
Para determinar o valor do seu seguro de vida, você precisa estabelecer quanto você gostaria de deixar em herança para seus dependentes. Para isso, calcule as despesas correntes da sua família, estabeleça um prazo para cobertura destas despesas.

Afinal, o seguro não tem como objetivo garantir uma renda perpétua, mas dar condições para que a sua família consiga se restabelecer. Se seus filhos já são adolescentes as necessidades são menores, pois em breve eles podem se sustentar trabalhando, já no caso de filhos abaixo dos cinco anos a situação é diferente, já que é possível que sua esposa não possa trabalhar, pois tem que cuidar das crianças.

Feito isso você deve estimar o valor do seu patrimônio, isto é, quanto acumulou até o momento. Mas lembre-se que alguns bens não poderão ser vendidos, como sua casa, portanto estime seu patrimônio já excluindo bens ou valores que não poderão ser usados para garantir uma renda familiar. A diferença deve ser o valor do seu seguro. A InfoMoney desenvolveu uma calculadora de seguros para ajudá-lo nesta tarefa, para isto basta clicar aqui.

Seguro não é para sempre
À medida que o tempo passa e você acumula um patrimônio maior, sua cobertura de seguros deve diminuir. Lembre-se que seguro não é para sempre, quando você tiver acumulado o suficiente em bens e planos de previdência para garantir sua família talvez esteja na hora de cancelar o seguro de vida. O dinheiro economizado pode ser usado para aumentar suas economias, através de aplicações, ou porque não para consumo próprio?

Lembre-se que seguro é para quando você precisa cobrir um risco, portanto quanto menor o risco menor o seguro. Você faria um seguro de carro se não tivesse risco de bater? O mesmo raciocínio vale para o seguro de vida. Se você já acumulou o suficiente, o risco financeiro de você vir a falecer cai bastante, portanto pode estar na hora de cancelar o seguro.

 
 
 
 

 

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